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<DIV STYLE="text-align:Left;"><DIV><P STYLE="text-align:Justify;"><SPAN>O Tratado de Tordesilhas dividiu o globo terrestre e tinha sua linha imaginária cortando o Paraná. Espanhóis e portugueses cruzavam o Estado, sempre partindo do litoral. Ainda no século XVI, os espanhóis fundaram Ontiveros e a Ciudad Real del Guairá, às margens do Rio Paraná. Nessa região, o governador do Paraguai incentivou a formação de vilas no interior, com tripla finalidade: subordinar 200 mil indígenas que a habitavam, deter a penetração portuguesa e estabelecer uma saída para o Atlântico (PADIS 2006). Dado o insucesso na subordinação dos índios pelos adelantados, foi delegada aos padres jesuítas a missão de catequese, com o que foram formadas treze povoações nos vales dos rios Paranapanema, Tibagi, Ivaí, Piquiri e Iguaçu, com uma população de mais de 100 mil habitantes (MARTINS, 1939). Meliá considera que o número de indígenas poderia chegar a 800 mil (MELIÁ, 2007, p.51).</SPAN></P><P STYLE="text-align:Justify;"><SPAN /></P><P STYLE="text-align:Justify;"><SPAN>Dado derivado do projeto ZEE-PR, oriundo da fonte: adaptado de LAZIER. Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes. Francisco Beltrão, 2003.</SPAN></P></DIV></DIV> |